terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Limiar de analogia


O mar, que recebe a ria, que recebe o rio, 
que recebe os ribeiros, que recebem as fontes 
ou as fontes, que correm para os ribeiros, 
que correm para o rio, que corre para a ria, 
que corre parra o mar. 
E eu, que não recebo nada e que corro 
para todo o lado, sem saber para onde, 
já não sei bem como. 


 [massivo]



1 comentário:

  1. O mar que se carrega na alma... que carrega todos os lugares, pessoas e sentimentos, que mais nos marcaram... e para o qual sempre se arranja alguma analogia... na forma de poesia... com alma...
    Mais um belo poema... que não conhece limiares em matéria de talento...
    Beijinho! Bom fim de semana!
    Ana

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