segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Delírio de luz


As nossas raízes tocam-se sob a exaltação da meteorologia. 
Um delírio de luz e os gigantes e os fantasmas aninham-se 
nos recantos mais pequenos e remotos da inexistência.
Perdem-se os caminhos confusos e a corrupção da noite. 
A cama emerge e abre-me para se deitar na lista de perguntas 
e, assim, atravessar a parte invisível do tempo e das palavras, 
onde o teu rosto brilha, preciso e definitivo, sem nome, sem idade. 


 [massivo]



1 comentário:

  1. Pura essência... em palavras... e poesia...
    Mais um poema belo e profundo, por aqui...
    Beijinhos
    Ana

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