quarta-feira, 6 de abril de 2016

encontrar espaço




sonhos sem nome e sem rosto soltam-se 
do corpo de abrigo, vão à procura da sorte. 
eu: os polígonos na teia, fractais de abraço, 
um encontro com o cansaço, exposto à noite: 
hoje: o dia escrito com palavras de areia. 
arrumo-o, o dia, como posso, entre a nostalgia 
e a pele, onde não é fácil encontrar espaço. 


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