sexta-feira, 6 de junho de 2014

urbe XXXI




pedi a todas as frases que me acompanhavam 
para me deixarem por ali esquecido de mim 
e assim fiquei exposto no cais dos mercantéis 
que se foi distanciando do mar e da cidade 
escrito por desígnios antigos e desconhecidos 
de precipitação que se senta em esquecimento 
que se exprime no destino que não se admite 
agora cheira a cidade molhada depois de tudo 
a noite adiantou-se com o pressuposto da chuva 
que se deteve na hipótese de te encontrar 
como se o tempo fosse formado por nuvens 
que se perdem de todos os indícios da alteração 



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