sábado, 14 de dezembro de 2013

coisas de uma ria




na ria flutuam marionetas
e é forçada a tragar bicicletas
ela mostrou-me o céu em franja
em vários tons de azul, purpura e cor-de-laranja
assim como o firmamento de fantasia
os seus peixes e reflexos de inspiração esquecida
a adoração e a crença perdida
mostrou-me dias e noites de poesia
e que toda a realidade é uma utopia



2 comentários:

  1. Venho desejar festas felizes e deixar um poema, como se fosse um presente:

    NATAL

    Natal... Na província neva.
    Nos lares aconchegados,
    Um sentimento conserva
    Os sentimentos passados.

    Coração oposta ao mundo,
    Como a família é verdade!
    Meu pensamento é profundo,
    ‘stou só e sonho saudade.

    E como é branca de graça
    A paisagem que não sei,
    Vista de trás da vidraça
    Do lar que nunca terei!

    (Fernando Pessoa )

    ResponderEliminar
  2. Li o poema com um sorriso.
    A ria como ponto de partida, e espelho, para os sentidos e os sentimentos, a partir da sua realidade.
    Bjks

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!