sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Tenção


A basta linha conclui
Ama de um sentimento
Na última vereda
Em lágrima de alegria
De espelho íntimo
Fibras de certeza percebida
Sem rodear a sensação inexprimível
Da despedida do casulo
Demasiadamente apertado
Apartado do círculo perfeito
Que o anjo proclama em pregão
Abeira-se agradavelmente
Num derradeiro qualquer lugar
Num momento de sonho em sono
Propósito de fé
Silêncio de alma
O amor declamado
Pela areia curada
Que se deixa escrever na orla do rodopio
Da proximidade da eleição e gosto
Da atmosfera pendente
Profusamente reduzida e reluzente
Harmoniosamente musical
Corpo de pareceres
Sem proposta
Comoção e frémito digital
No filete do afecto
De uma manhã
Que se faz tarde
Noite dentro
Fio completo de prazer
Em plausíveis corpos impalpáveis
Expostos numa legenda alusiva



8 comentários:

  1. Olá! Desculpa começares a semana assim, mas tens um presente (selo) no meu blogue se quiseres aceitar, se não tudo bem! Beijinho

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    1. Ai! Olá!
      Ando atrasado, até para ir buscar presentes! Eh! Eh!
      Prometo que vou ver!
      Obrigado!
      Beijinho

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  2. entre letras, pensamentos, ideias marginais acontecem mesmo sem serem palpáveis
    beijinhos

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  3. Olá!
    Já sabes que gosto!
    Mesmo a melhor intenção física pode perde-se no impalpável, mas acontecem coisas concretas.
    Um beijo.

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    1. Olá, Laura!
      Sei! [Eh! Eh!]
      Há sempre a coerência e a incoerência da realidade, no fundo, a relatividade e o subjectividade.
      Obrigado!
      Beijinho

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    2. * [...] e a subjectividade.

      [[]]

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